A valorização cultural da pesca artesanal
Todos
os dias podemos observar a diluição da cultura da pesca artesanal,a modernidade
que cada vez mais esta no dia a dia das famílias faz com que as tradições sejam substituídas.
Equívocos sobre a utilização dos recursos naturais e a pesca artesanal profissional acontecem em todo litoral, o pescador artesanal deve ser valorizado e não sub julgado pelos modos de pesca que utiliza. Muitas ações de educação ambiental principalmente para crianças mostra apenas o lado degradante da pesca e não mostram as questões culturais que estão envolvidas.Precisamos resgatar a valorização da pesca para que o desenvolvimento sustentável possa ganhar espaço e do mesmo modo em que o homem retira ele poderá com o tempo devolver em forma de preservação.
Equívocos sobre a utilização dos recursos naturais e a pesca artesanal profissional acontecem em todo litoral, o pescador artesanal deve ser valorizado e não sub julgado pelos modos de pesca que utiliza. Muitas ações de educação ambiental principalmente para crianças mostra apenas o lado degradante da pesca e não mostram as questões culturais que estão envolvidas.Precisamos resgatar a valorização da pesca para que o desenvolvimento sustentável possa ganhar espaço e do mesmo modo em que o homem retira ele poderá com o tempo devolver em forma de preservação.
A
forma com que ocorre a organização social da pesca artesanal, vista através dos
seus processos de interação produz um sujeito social, o pescador, nesse sentido
dotado de conhecimento tradicional que viabiliza não só sua atividade de sobrevivência,
mas também sua reprodução sócio-cultural em bases comunitárias.
Novas
ações de educação ambiental devem ser proposta com o intuito do resgate da
valorização da pesca artesanal.
A pesca artesanal e as
comunidades Caiçaras
A principio o estado do Paraná era habitado ao sul pelos índios Carijós e ao norte pelos Tupiniquins que encontravam nas baías abundância de alimentos. Ainda sobre a ocupação do litoral do estado:
A principio o estado do Paraná era habitado ao sul pelos índios Carijós e ao norte pelos Tupiniquins que encontravam nas baías abundância de alimentos. Ainda sobre a ocupação do litoral do estado:
“Quando
os primeiros colonos vindos de Cananéia ás Bahías de Paranaguáentre os annos de
1550 a 1560,acharão os contôrnos destas Bahias e em suas ilhas,todas povoadas
de imensas hôrdas dos Índios Carijós, os quaes seguramente excederia o total de
suas populações de 6 a 8 mil habitantes...Em todas as ilhas que matizão
aquellas Bahias nellas prinicpalmente he que encontrarão grandes avultados
montes de Ostreiras, onde os índios atrahidos pela abundancia de pescaria de
peixe, e destes mariscos testaceos preferirão suas ordinarias habitações, as
costeiras do continente e por isso, a maior parte dellas bem povoadas.” (
Santos 1851).
Como demonstrado por Santos,
até mesmo os primeiros habitantes já utilizam dos recursos naturais para a sobrevivência, a formação das comunidades pesqueiras se estendeu em todo o litoral do país entre os séculos XVIII e XX. Essas comunidades litorâneas possuem modos de vida e aspectos culturais específicos daquela região fazendo
com que cada comunidade caiçara tenha seu próprio legado cultural. Este e o
caso das comunidades dos estados de São Paulo,Rio de Janeiro e Paraná,que desta
forma desenvolveram uma cultura particular que os diferencia das comunidades tradicionais do interior dos destes estados.
São
vários os tipos de pesca artesanal profissional,no litoral do Paraná, mais
precisamente no município de Pontal do Paraná, podemos observar a pesca de
arrasto de camarão,a pesca de lanço nas prais e a pesca embarcada nessa
categoria são utilizadas tipos de redes diferentes de acordo com o
pescado.
Assim demonstramos a importância histórica e cultural da pesca artesanal, e por que é tão importante a valorização para que esse legado nunca se acabe.
Assim demonstramos a importância histórica e cultural da pesca artesanal, e por que é tão importante a valorização para que esse legado nunca se acabe.
Texto
Camila Campestrini
Turismóloga especialista em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
Camila Campestrini
Turismóloga especialista em Gestão Ambiental e Desenvolvimento Sustentável.
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